O DNA de um músico não é um DNA qualquer. Não quero dizer que é o melhor. Mas ele se destaca. Destaca-se porque dentro de um músico existe uma combinação química da Vontade de Deus, da sensibilidade natural do temperamento e das influências genealógicas.
As heranças genéticas são muito latentes nos músicos. Sua sensibilidade, muitas vezes concorre para seu fracasso enquanto ser humano. Ele fica tão distante das pessoas e do quotidiano que se esquece de ser "gente". E nós sabemos que o sucesso de um bom ministro de música é sua qualidade enquanto ser humano.
É necessário que todo músico tenha sua experiência de cura interior. Principalmente se você vêm de uma história de vida dolorida nas relações humanas e desconfia demais do seu próximo. Sem a efervescência do amor na vida do músico aparece um abismo entre ele e Deus e, por conseguinte, um distanciamento do povo. Acaba que nos tornamos "bois-de-cara-preta". Mais assusta do que converte.
Já viu um ministério de música da paróquia tocando de mal humor? Já participou de um encontro em que o ministério sorri o tempo todo uns para os outros mas não falam com ninguém de fora do grupo? Já presenciou contra-testemunho de cantoras e backing vocals no vestir e no se comportar? Falta de intimidade com Deus. Falta de reciprocidade com o povo.
Um ministro de música não existe para si. Ele é para o outro.
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